Marley & Eu

Olá, amigos!

Neste final de semana prolongado, assisti ao filme “Marley & Eu”, adaptação do livro de John Grogan.

Mesmo para quem é fascinado por cães, o filme deixa um pouco a desejar. Apesar de ter um final emocionante, é monótono, e às vezes até mesmo cansativo. Basicamente, narra a história de uma família formada pelo jornalista John Grogan (Owen Wilson) e sua esposa Jenny (Jennifer Aniston), que decidem adotar um cão da raça labrador americano. O cão, Marley, compartilha das alegrias e dos momentos difíceis da família, fazendo parte do cotidiano retratado no longa.

Todos os momentos divertidos do filme contém alguma travessura de Marley, o “pior cão do mundo”.

Marley, apesar de terrivelmente bagunceiro, é uma figura extremamente simpática e carismática. Owen Wilson, por sua vez, faz boa interpretação, ao contrário de Jennifer Aniston, cujas atuações me parecem sempre semelhantes. Esta, aliás, apesar de ser a integrante do elenco de “Friends” que mais conseguiu espaço em Hollywood, ainda não convenceu.

Também merece destaque a cena em que Marley é solto na praia, e, influenciados, os donos dos demais cães também libertam os seus. Felizes, os animais passeiam pelo ambiente enquanto, com muito bom gosto, a direção do filme requinta a tomada com a trilha “Lucky Man”, da banda britânica “The Verve”.

Pra quem não conhece o livro, o sentido do filme apenas fica claro no final: retratar a relação de amor e fidelidade entre o cão e seu dono, o que foi pouco explorado pelo diretor David Frankel.

O filme é encerrado com um discurso emocionante, uma verdadeira declaração de amor aos cães, em especial a Marley.

Ficou a impressão de que o sentido da história deve ser melhor relatada no livro. O cotidiano da família com o cão, a importância deste inclusive para a vida profissional de Grogan, seu carinho e apego para com Marley, enfim, a devoção dos cães para com seus donos, o que só se conhece quando se permite criar e amar uma dessas fantásticas criaturas.

Se puderem, assistam ao filme, não seria perda de tempo. Agora, mesmo sem ainda ter lido o livro, recomendo a leitura, pois será minha próxima, e mal posso esperar para iniciá-la.

O pior cão do mundo