Doc comédia. O esloveno Martin Strel é um nadador maratonista que – dizem – já percorreu a extensão de grandes rios como o Danúbio, o Mississippi e o Yang-tsé. O filme de John Maringouin faz a crônica de sua aventura pelo Rio Amazonas em 2007. Não sei se o feito é real, pois todo o noticiário baseia-se no blog do próprio atleta. No filme, quase tudo cheira a engodo. É um mockumentary que apresenta Strel como personagem de comédia. Ele é gordo, beberrão e não fala inglês. Logo, toda a narração é feita pelo filho, Borut, que não hesita em apresentá-lo como “o último super-herói do mundo”. A ambiguidade entre fatos e ficção tem sido elogiada bem mais que o merecido. E a fotografia, premiada em Sundance!, mescla registros mais ou menos banais com vistosas imagens de arquivo da Amazônia, montadas para gerar suspense, falsa grandiosidade e uma mensagem ecológica vazia de tão genérica. Desconfio que estão comprando gato por lebre. A história do “homem-peixe” está menos para o homem-urso de Herzog que para Borat. É ocasionalmente divertido, mas não chega perto de nenhum dos dois. ♦♦
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