E Stanley ganha uma fã.

 

Sabe aquela pessoa que não é compreendida pelo mundo? Talvez essa seja uma das formas de resumir Stanley Kubrick.

Esse gênio de diretor nova iorquino que viveu na Inglaterra e criticado pelos seus filmes a maior parte da vida, foi quem dirigiu clássicou como Laranja Mecânica e 2001: uma odisséia no espaço.

Conheci o Kubrick por causa do trabalho da faculdade. Já tinha ouvido falar muito do seu filme Laranja Mecânica, mas nunca tinha assistido nenhum filme dele, só um pedaço de ‘De olhos bem fechados’.

Admito que fiquei chocada com sua maneira de fazer filme no começo, até porque de cara eu assisti dois de seus filmes mais polêmicos, com muita cena de violência e sexo explícito.

Mas, depois quando assisti os filmes sob um olhar mais técnico (coisa que só fiz agora na faculdade, porque antes só prestava atenção nas histórinhas dos filmes), pude perceber a genialidade de suas obras.

Stanley além  de sempre implantar novas tecnologias em seus filmes, como a lente da câmera usada em Barry Lyndon para filmar em luz ambiente e seus efeitos especiais que valeu um Oscar em 2001: uma odisséia no espaço, ele possuia um perfeccionismo sem igual. Os atores eram obrigados a repetir a cena várias vezes até ficar como Kubrick queria,; e como muitos críticos de cinema dizem: uma obra de Stanley equivale a dez de qualquer outro diretor.

Tem também toda a filosofia de sua obra, aquela que tanto provocou polêmica, pois Stanley não mostrava como o homem gostava de se ver, mostrava como ele realmente era com seus defeitos. Uma forma de fazer as pessoas refletirem. E isso foi sem dúvida pra que eu considerasse Stanley Kubrick o cara do cinema!

Recomendo:

2001: uma odisséia no espaço; Laranja Mecânica; Barry Lyndon; Nascido pra matar; De olhos bem fechados.