Sunday, November 29, 2009

Julie e Julia o filme

Esperei mais de três meses o filme Julie & Julia  ser lançado no Brasil, e lá fui eu conferir. 

Foram horas de puro deleite. Eu que sou comilona por natureza sai da sessão com muito apetite. Não só para degustar um prato bem feito e saboroso.  Mas para pensar nos desafios e como enfrentá-los.

É obvio que pensei no blog e sobre o que tinha acontecido na minha vida esses últimos anos. Deu-me mais motivação para escrever. Sem falar o quanto mudei neste tempo. O blog acompanhou todas as mudanças. E sofreu algumas hehehe. Ainda passará por mais mudanças.

No filme o que chamou minha atenção foi a forma com que Julia lida com as dificuldades; o bom humor sempre presente. Já Julie identifiquei-me nos surtos hehehe. Quantas vezes tenho vontade de deitar no chão e chorar como uma criança e depois levantar como se nada tivesse acontecido. ;-)   Principalmente quando penso na quantidade de rodas de terapia comunitária que me faltam.

Creio que aprendi algo fundamental com este filme. Determinação! Essa atitude por muitas vezes me falta. Chegou o momento de trabalhar isso. Principalmente no meus novos e velhos projetos.

Assista o filme e bom apetite !!!

[Via http://diariodenotasefotografias.wordpress.com]

Dexter

Am I evil? Am I good?

I’m done asking those questions. I don’t have the answers.

Does anyone?

Con il mio primo post vorrei parlare di una nuova serie che ho scoperto da poco: Dexter.

Dexter Morgan è una persona comune: ematologo forense per la polizia di Miami, vive con la sorella e si divide tra la vita in ufficio a rincorrere criminali e quella tranquilla con la sua findanzata, Rita. Ma è questa la vera vita di Dexter, o solo la facciata che vuole mostrare al mondo?

In realtà Dexter è molto di più del ragazzo buono e accondiscendente che potrebbe sembrare: è un serial killer.

Ha tuttavia un suo codice morale: non uccide chiunque, ma solo criminali che hanno ucciso a loro volta e che non possono essere incarcerati per mancanza di prove.

Il tema del serial killer è molto caro agli americani, e non è una novità sugli schermi: tuttavia la serie va molto oltre e ti fa affascinare da questo personaggio, molto intelligente e furbo, che con maestria riesce a disegnare una vita perfetta e a aldilà di ogni sospetto, come ad effettuare crimini cruenti e metodici.

Il concetto è reso benissimo dalla copertina della seconda serie: sorriso, maglietta bianca, faccia da bravo ragazzo, e schizzo di sangue.

E’ infatti interessante notare come alle persone interessi solo la facciata degli altri: tutti devono essere inquadrati in una categoria, “il poliziotto”, “l’impiegato”, “la brava casalinga”, “la ragazza dissoluta”, “il metallaro”, “l’alternativo”. E’ così difficile immaginare che la facciata è solo una maschera, e che una persona è molto di più che una semplice etichetta?

Dexter è una delle serie più belle che ho avuto il piacere di vedere, appassionante come non ne vedevo da tempo. E’ anche la prima serie che ho guardato interamente in inglese senza sottotitoli, non senza fatica devo ammettere: da tempo guardo film e serie in lingua originale, dal cinese all’inglese passando per svedese e turco, e anche se la mia comprensione dell’inglese è migliorata molto non mi sono mai staccata dalla comodità dei sottotitoli, che fanno capire anche la piccola sfumatura della parola detta a metà e mai intesa altrimenti. Per la seconda serie di Dexter ho dovuto togliere le rotelle e pedalare: nessuno dei sottotitoli che ho trovato sembrava voler funzionare. Sarà la prima di una lunga serie? Ai posteri l’ardua sentenza :)

[Via http://barbaramon.wordpress.com]

Saturday, November 28, 2009

Ooops my bad me tired

I’m veeerrry tired and I should be sleeping right now and I forgot to write yesterday, but technically today is yesterday since its past midnight and I’m just going to lie and change the time from 01:38 to…. 11:38! Since its the same day for me and I haven’t gone to bed yet! I so wish I had.

I woke up at 7something crazy o’clock! Went to uni, had a few lectures, had a discovery/volunteer meeting, saw my nana and her co worker for awhile, did some shopping and went to work. From 6-11:30pm. I needed to leave at like 10:30 and a guy I had just met said he’d stay on an extra hour for me so I could leave and then he uh, didn’t. And it was too busy to let me go so I had to beg teh mother to drive 30-odd minutes in the night and rain (and roads she hates! and she’s normally sleeping at 11:30 you know!) to come and get me.

I worked yesterday and will be working tomorrow form 10am to 6pm so opposites of today really. Omg I really need to sleep. I got home after midnight and literately showed and ate food and its already almost 2am! My legs ache and my feet but I’m wearing my brand new slippers!

Slipper love <3 They make me happy and they are sooo comfy! £12 from New Look but I had 10% discount and I don’t normally wear normal slippers since they are so easy to take off etc. I love wearing my knitted boots and fake uggs around the house and now I have slipper versions so yay! I also bought bow headbands. One’s for an early Madonna type look for my friends 80’s themed party and one was half price since I was buying the other, a smaller grey one which I already have in green.

Now I really am going to bed, yay sleep =]

[Via http://lisamello.wordpress.com]

Medo

Um dias desses minha amiga Cássia me convidou para uma sessão de cinema no apartamento dela. Na ocasião assistimos Morte sobre o Nilo, filme baseado no livro homônimo de Agatha Christie. Dando uma rápida olhada nos DVDs de Cássia encontrei um filme de terror da Coreia do Sul chamado Medo, A Tale of Two Sisters em inglês. Sinopse:

Duas irmãs voltam para casa após passar um tempo em um internato. Elas são recebidas de braços abertos pela madrasta que logo depois se mostra uma mulher cruel. Aos poucos, acontecimentos perturbadores vão deixar os nervos à flor da pele. Todos escondem um mistério horripilante. Há outras almas presentes no ar. Almas que não estão em paz. (Fonte Intercine)

A trilha sonora do filme – uma bela combinação de piano e violino ilustra toda o drama, suspense e amargura do filme. Para mim, antes de um filme de terror, como diz a classificação, Medo fala sobre culpa e arrenpendimento. Vale apena assistir. Veja o vídeo.

 

[Via http://jepenseque.wordpress.com]

Thursday, November 26, 2009

Dazed & Confused pra baixar!

 

 

Já está disponível a edição digital de novembro da revista britânica Dazed & Confused.  O tema é imaginação, com direito a matérias sobre o ex-Deerhunter e atual Atlas Sound, Bradford Cox; os novos atores-promessa do cinema inglês; o maravilhoso mundo de Wes Anderson; a revolução visual promovida por fashion designers como Gareth Pugh, Alexander McQueen e Stefano Pilati; a banda Dead Man’s Bones (que esse blog já recomendou aqui) ; entrevista com o cineasta Jim Jarmush; editoriais  sobre erotismo 70’s (pq as brasileiras que posam para a Playboy NUNCA pensam num tema desses?), figuras heróicas de masculinidade representadas nos filmes da década de 50, um olhar fashion sobre o escandaloso mundo ambientado pela série The Tudors; entre outras coisinhas.

Corre lá e dá uma olhada!

 

 

[Via http://cahiersdelamode.wordpress.com]

Bastardos Inglórios por Melhor Personagem

Logo nos primeiros minutos,  quando o oficial nazista Hans Landa chega à fazenda dos Dreyfus no interior da França, você sente que Bastardos Inglórios  vai entrar para a história …  

… e que o personagem de Christoph Waltz também.

Quem é Christoph Waltz? No fucking idea. Até então. Até conhecer o coronel Landa e toda a sua crueldade, cinismo, inteligência e até senso de humor.

Ele apaga o Brad Pitt, que também não fez feio (é importante frisar).

Portanto, caros leitores, juntem-se a mim: vamos começar hoje nossa campanha para Christoph Waltz como melhor ator no Oscar e Globo de Ouro. Porque no circuito indie e underground (sic) o Coronel Landa já está imortalizado.

PS1: Perdoem o incômodo, mas a incorporação do primeiro vídeo foi desativada e por isso você terá que ver diretamente no Youtube. Vale a pena, eu prometo.

PS2: Quer conhecer o currículo do Christoph? Veja no IMDB.

PS3: O site do Bastardos Inglórios é bem bonitinho. Pena que é pesado e não funciona direito. :(

PS4: Vale entrar no original.

PS4: Ainda não viu Bastardos Inglórios? Loser!

 

[Via http://osindicados.wordpress.com]

Tuesday, November 24, 2009

Levante sua voz!

Excelente vídeo do coletivo Intervozes sobre o oligopólio da comunicação no Brasil.

Vídeo produzido pelo Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung remonta o curta ILHA DAS FLORES de Jorge Furtado com a temática do direito à comunicação. A obra faz um retrato da concentração dos meios de comunicação existente no Brasil.

Um outro olhar é possível e necessário! Façamos um jornalismo pela diferença, não pela desigualdade!

Intervozes – Levante sua voz from Pedro Ekman on Vimeo.

Roteiro, direção e edição: Pedro Ekman

Produção executiva e produção de elenco: Daniele Ricieri

Direção de Fotografia e câmera: Thomas Miguez

Direção de Arte: Anna Luiza Marques

Produção de Locação: Diogo Moyses

Produção de Arte: Bia Barbosa

Pesquisa de imagens: Miriam Duenhas

Pesquisa de vídeos: Natália Rodrigues

Animações: Pedro Ekman

Voz: José Rubens Chachá

 

CC – Alguns direitos reservados

Você pode copiar, distribuir, exibir e executar a obra livremente com finalidades não comerciais.

Você pode alterar, transformar ou criar outra obra com base nesta.

Você deve dar crédito ao autor original.

[Via http://virusplanetario.wordpress.com]

icaria, right after watching "2012" in cineplex yelmo...

 

i've never enjoyed a night at the cinema that much - and i've never had such a good dinner during a movie!

...with tina and stelios - i'm surprised the mapfre building is still standing!

 

 

[Via http://bcnamormeu.wordpress.com]

Sunday, November 22, 2009

Bastardos Inglórios, 2009.

Once upon a time.

É importante que você preste atenção nesta frase do primeiro capítulo antes de esperar um filme contando a história oficial de Hitler caçando judeus na década de 40. Sou ignorante em relação a filmografia de Quentin Tarantino, apesar de conhecer algumas de suas obras através de sinopses, críticas e recomendações. Já dediquei alguns minutos àqueles que considerei válidos, mas nem rolou, então, pulando essa parte da minha ignorância, que é desnecessária, posso dizer que Bastardos Inglórios é um obra prima.

Que fique muito claro que a estrela do filme não é Brad Pitt. Quem lidera o brilhantismo em atuação é o ator Christoph Waltz, que me deixou profundamente tensa como o Coronel Hans Landa em todas as cenas em que esteve presente. Diane Kruger (sic) perde feio em beleza e requinte de crueldade para Mélanie Laurent. Não estou acostumada com esse tipo de trilha sonora, mas muito me agradou. Aliás, tudo me agradou no filme, inclusive a cara de Don Corleone do personagem de Brad Pitt.

E o cinema, hein. Sempre um excelente plano de fundo para roteiros fantásticos como este.

[Via http://oquetemdentro.wordpress.com]

coisas que aprendi em filmes dos anos oitenta

Se descobrir que você é um lobisomem, use as novas habilidades para algo proveitoso e divertido, como jogar basquete.1

Não se meta com um veterano de guerra só porque ele parece um mendigo.2

colaboração de Antônio A. Braga.

Quando um aluno novo e conhecidamente perigoso aparece em sua, não o toque. Especialmente se vocês estiverem no banheiro.3

Se eventualmente voltar no tempo, tente não encontrar-se com sua mãe e fazer que ela se apaixone por você antes d’ela conhecer seu pai.4

Sim, é possível chutar os traseiros de todo um exército sul-americano que seqüestrou sua filha, então vai lá.5

NÃO saia do quarto do hotel antes de calçar uns tênis, ou tu vai se encontrar numa situação bem complicada quando estiver enfrentando os terroristas que tomaram conta do prédio.6

Ninguém vai acreditar que aquele manequim é uma mulher de verdade, então se diverte com ela em locais privativos e nunca mencione isso para ninguém.7

Eu não preciso explicar sobre alimentação depois da meia-noite e por quê não deve deixar que ‘eles’ se molhem, né?8

Ninguém vai acreditar que aquele manequim é, na verdade, uma mulher, então se aproveite dela em locais privativos e nunca conte a qualquer pessoa. 8

Será que preciso explicar sobre alimentar “eles” depois da meia-noite e motivos para não molhá-los? É, imaginei que não.9

Sempre que vejo alguém feio pra c*ralho, dou uma barra de chocolate Babe Ruth.10

colaboração de Dudu Friedrich.

Encerar carros para velhos chineses faz de ti um karateca fodão.11

colaboração de Dudu Friedrich.

Se você mora em uma cidadezinha do interior e ver dezenas de homens caindo de pára-quedas no campo de futebol, corra e se esconda nas montanhas, porque eles são indubitavelmente russos e cubanos.12

colaboração de Diego “Djegovsky” Lopes

Sempre verifique a presença de formas de vida menores antes de entrar em um pod de teletransporte.13

Menor de idade gostosa + Cadillac roubado = problemas. Problemas sérios.14

Confira se tem dinheiro para pagar a garota de programa antes de chamá-la, ou esteja pronto para compensar o cafetão com um caríssimo adorno da família.15

Sim, é possível colocar uma Mercedes no porta-malas de um cadillac.16

colaboração de Eduardo Friedrich.

Don’t get all excited about meeting your old pal when you both find yourselves locked in a videogame. You still might have to compete with each other to death.17

Não se entusiasme muito se encontrar um velho amigo quando estiver trancado em um jogo de videogame. Vocês ainda vão ter que competir entre si até a morte.17

Abrir um buraco na testa com uma furadeira lhe dá a abilidade de explodir os cérebros das pessoas.18

Se quiser, veja as referências abaixo.

1Ferris Bueller’s Day Off (Curtindo a Vida Adoidado)

2Rambo

3Three O’ Clock High (Te Pego Lá Fora)

4Teenage Werewolf (O Garoto do Futuro)

5Back to the Future (De Volta para o Futuro)

6Commando (Comando para matar)

7Die Hard (Duro de Matar)

8Mannequim (1987) (Manequim)

9Gremlins

10The Goonies (Os Goonies)

11Karate Kid

12Red Dawn (Amanhecer Violento)

13The Fly (1986) (A Mosca)

14License to Drive (Sem Licença para Dirigir)

15Risky Business (Negócio Arriscado)

16License to Drive(Sem Licença para Dirigir)

17Tron

18Scanners

[Via http://coioteflores.wordpress.com]

Saturday, November 21, 2009

MEGAFILMES - Lua Nova

Hoje estreiou o segundo filme da saga Crepúsculo: Lua Nova.

minha irmã foi a estreia, e neste post vai fazer uma critica, do filme , leiam, aproveitem e assistam!!

 

 

“Hoje eu fui ver Lua Nova,pra quem não sabe é a continuação de Crepúsculo e para os mais burros é da Sthephenie Meyer.Sou meio suspeita pra falar, e sobre pressão do meu irmão aqui também tá difícil de pensar, mas foi  muito legal,beeem melhor que o primeiro filme.A unica coisa ruim foi a trilha sonora,eram umas operas bem estranhas.Os efeitos especiais melhoraram bastante também,por exemplo aquela parte que o Edward brilha.Minha cena favorita?Acho que foi o sonho do começo.A pior?Pra mim não teve nenhuma.”

Esse foi o depoimento de uma fã do filme, de acordo com o que ela disse para mim, o filme foi muito bom, eu ainda não assisti, mas pretendo , assim que assistir posto aqui no blog uma resenha mais detalhada . ^^

 

Na Teia do Porco-Aranha: Gaypúsculo - Crepúsculo - A Terra dos Vampiros Emos

Na Teia do Porco-Aranha

Porco-Aranha! Porco-Aranha! Vai tecendo sua teia! Porco-Aranha! Porco-Aranha! Aí vem o Porco-Aranha! Ele é o Porco-Aranha! Cuidado! Ele é o Porco-Aranha!

De volta com o uniforme original, estando agora na Teia do Porco-Aranha, a saga Gaypúsculo… Quer dizer… É isso mesmo.

Blade em Crepúsculo - Vampiro Bom é Vampiro Morto - Vampiro Emo... NÃO HÁ PIEDADE!

Quem me dera que essa cena da imagem acima fosse real. Oro muito para que o Blade exterminasse esses vampiros serelepes e bocós de Crepúsculo. Infelizmente, Crepúsculo terá o mesmo destino de Harry Potter e vai ter sequências e mais sequências, todas escrotas e idiotas, até que os livros da série acabem/tomem vergonha na cara/fãs cresçam e se toquem, etc…

Aquela velha história. Não tenho muito o que falar mal do filme, pois ele inteiro é uma porcaria. Prefiro falar de coisas que um dia era boas ou tem potencial, mas é perda de tempo falar mal de coisas que não tem jeito. Deixo isso para os mais posers/abestados.

Em tempos, Crepúsculo é uma merda Crepúsculo é um filme muito ruim.

Bignadaquasar, onde nada é cósmico e nada é Gaypúsculo.

Por Porco-Aranha.

Thursday, November 19, 2009

Globo reúne famosos em especial de fim de ano

 

A TV Globo já prepara um especial para a virada de ano com a participação de alguns famosos. Serão quase 20 atrações que se revezarão nos minutos finais de 2009 e no comecinho de 2010.

Entre as bandas que se apresentaram na gravação estão: Calcinha Preta, Skank, Belo, Chiclete com Banana, Bruno e Marrone, Claudia Leitte, Latino e Zeca Pagodinho.

A emissora gravará o especial em São Paulo no Credicard Hall

Íris Abravanel torce para que Hebe permaneça no SBT

 

O jornal Diário de São Paulo divulgou nesta quarta (18) que Íris Abravanel, mulher de Silvio Santos, torce para que a novela que virou a renovação do contrato de Hebe Camargo com a emissora tenha um final feliz. “Ela é super querida, faz parte da família. Meu marido ama a Hebe”, diz a escritora.

É importante destacar que o contrato de Hebe vence no dia 31 de dezembro, e o canal ainda não demonstrou interesse na renovação.

Tuesday, November 17, 2009

Cinema: A Gruta - Filme Jogo

Lembra dos livros-jogo do Ian Livingstone e Steve Jackson? O primeiro foi lançado na Inglaterra em 1982, chegando no Brasil na década de 90. O primeiro título foi O Feiticeiro da Montanha de Fogo, que eu lembro que cabulava a aula chata de matemática e ficava na biblioteca lendo/jogando. O conto é muito bem escrito e a cada página você tem a opção de seguir determinado caminho, tomar determinada ação, que continuava em uma outra página. Depois descobri que jogando com dados a emoção do jogo era outra, aí me apaixonei. Esse mesmo espírito de brincar com o acaso é que A Gruta tenta levar para o cinema e infelizmente não consegue.

O filme foi exibido na Biblioteca Temática, na Vila Mariana e faz parte do 4º Festival Curta Fantástico. Com direção do brasiliense premiado como melhor diretor de 2006 no Festival de Brasilia do Cinema Brasileiro, Filipe Gontijo trás o média-metragem A Gruta que segue os mesmos padrões dos saudosos livros-jogo. A história é do casal Luiza (Poli Pieratti) e Tomás (Carlos Henrique) que vão passar o final de semana na fazenda da família de Luiza, em Goiás. Lá eles são guiados por Tião (André Deca), o caseiro, até uma gruta onde encontram um porco que os segue até a casa. Esse porco exerce uma estranha influência sobre Tomás, e conforme a história se desenrola há pausas para a platéia, de posse de aparelhos de estatísticas (sabe aqueles que computam as votações da platéia de programas de auditório?), parecidos com um controle remoto, decidir qual caminho tomar, como por exemplo jogar com Luiza ou Tomás, ou então “Tião está batendo na porta, deseja atendê-lo?”. Um RPG na sala de cinema.

O problema que encontrei foi a quebra do clima. Por ser um dos primeiros a se aventurar no cinema com esse gênero (particularmente não conheço nenhum outro título como esse) há muitas coisas a aprender, como por exemplo, um número aceitável de intervenções para decidir que rumo a história tomará. Muitas vezes me senti perdido, tanto na história como nas opções, porque não me senti suficientemente imerso na história para poder decidir qual opção tomar. Sinto que o roteiro é bom, um thriller interessante, mas não houve troca. Creio que o filme seria mais feliz se as intervenções fossem melhor dosadas e em momentos mais decisivos, criando maior envolvimento com os personagens e cenário, desenvolvendo assim uma personalidade para cada um deles.

Pensando friamente não vejo nenhuma perspectiva positiva para esse gênero se dar bem no cinema, nem mesmo em pequenas salas, como foi o caso. Mas se os idealizadores se dedicarem a esses filmes-aventura para PC ou até mesmo iPhones, eles seriam muito mais felizes. Imaginem uma grande aventura com vários episódios? Fica a dica, vocês leram primeiro aqui, quero minha porcentagem.

Um ponto que merece destaque é que o filme está liberado por Creative Commons, ou seja, você pode copiá-lo, desde que não seja para fins comerciais. O projeto ainda contou com a ajuda do Fundo de Arte e da Cultura (FAC), o governo do Distrito Federal e a Big Box, uma rede local de supermercados.

O site do filme informa que logo disponibilizarão o filme jogo para download, além de distribuí-lo em DVDs para as pessoas jogarem com a família. Acho que esse é o caminho correto.

Assista ao trailer abaixo e fique de olho no site para ver a próxima exibição. Vale a pena, a experiência é bem interessante:

Surrogates

Una piccola anteprima: mi sono ritrovata nell’opportunità di vedere questo film che uscirà in Italia l’8 gennaio 2010, ed è stata una piacevole sorpresa, soprattutto per la trama, ispirata alla graphic novel omonima.

L’intreccio futuristico è molto interessante: in un futuro non molto lontano (siamo nel 2054) le persone vivono le loro vite comodamente adagiate su una poltrona, uscendo di casa solo grazie ai loro “surrogati”: degli avatar robotici che interagiscono perfettamente con i loro manovratori.Le persone possono andare a lavorare semplicemente controllando in prima persona, in una sorta di trasferimento degli impulsi neurali al surrogato, il loro clone-replica-robotico. In questo modo, la criminalità viene praticamente azzerata e il mondo è un luogo più sicuro, semplicemente perché gli umani non lasciano mai le loro case e i surrogati, anche se distrutti, non trasmettono danni fisici agli umani che li muovono. Su questo sfondo, dove tutti sembrano al sicuro dai pericoli del mondo esterno, avvengono degli omicidi, e il nostro fidatissimo agente Bruce Willis indaga sulla vicenda.

Devo ammettere che lì per lì la faccenda dei surrogati mi aveva un po’ lasciato perplessa, ma man mano che la trama si dipanava sullo schermo, sono stata catturata dalla storia, non priva di rivelazioni in itinere.

Mi sono gradevolmente goduta la visione del film, diretto da Jonathan Mostow, che non ha molto brillato in passato con i suoi “Terminator 3″ e “U-571″, che invece qui ho trovato più sicuro nel suo linguaggio e nella sua regia marcatamente più appropriata al plot.

Bruce Willis ormai veste i panni del tutore della legge da anni, ed è garanzia di marmorea recitazione monoespressiva, ma che è diventata il suo tratto distintivo al quale difficilmente rinunceremmo

Se non fosse per qualche aspetto un po’ troppo prevedibile sarebbe davvero un piacevole salto in un futuro decisamente non auspicabile, ma sicuramente non peggio di altri possibili.

Sunday, November 15, 2009

‘SBT Manhã’: Na Madrugada, também existe audiência!

Quando Silvio Santos decidiu colocar no ar um telejornal às 5h, ninguém achou que daria certo. Hoje, o horário, considerado estranho, rende ao “Jornal do SBT Manhã” o título de único líder absoluto de audiência da emissora.

Comandado por Hermano Henning e Analice Nicolau, o programa tem média de 5 pontos no Ibope, número que equivale às audiências de alguns dias de atrações como “Mais Você” (Globo), “Hoje em Dia” (Record) e “Brasil Urgente” (Band).

O sucesso do jornal agradou tanto ao dono do baú que, desde a última segunda-feira, a atração tem sido exibida também às 4h, ocupando três faixas horárias: das 4h às 5h, das 5h às 6h e das 6h às 7h. Nessas três horas, há reprises, links ao vivo e reedições.

“Nós nos assustamos quando Silvio quis criar esse horário. Falei: Isso é loucura, não tem gente acordada”, relembra Henning, que mudou de ideia diante da boa audiência. “Vi que estava errado. Tem muita gente acordando cedo em São Paulo, entre as 4h30 e as 5h, para ir trabalhar.”

There Will Be Blood

Misleading Teasers

I so wanted to see this film at the cinemas, but before I could get around to it, it was gone.

Having seen it, I will say one thing. The film had very little to do with what seemed to be peddled in the trailers. All I went on was Daniel Day-Lewis reprising a scary bastard in the mold of his Bill the Butcher from ‘Gangs of New York’, meeting the incendiary topic of how the oil barons came to be. The film is partially about that, but a surprising amount of it is a picaresque where you find yourself rooting for this bastard of a hateful man to be able to drill his wells and make his pipeline and beat the big bad Standard Oil and so forth, all on the account of his seeming humanity of adopting the baby son of one of his companions. But more on that later.

What’s Good About It

You can spend a long time looking for a film that’s deeply satisfying to watch. It doesn’t come along regularly and when it does, you’re always taken by surprise. I expected the film to be more grim, but it is more darkly funny than grim. The film oozes with good craft and good writing, and there are moments in it that you know you won’t forget.

Even the much parodied “I drink your milkshake” scene at the end is full of surprise and invention. There is something deeply baroque about the narrative and the story’s concern that you don’t quite expect the turn of events. In the end, we are faced with a main character who is at once a protagonist for the forces of industrialisation come full circle to venting his fury at the humiliation once exacted from him. It’s morally complex and deeply thought-provoking, and any film that leaves you with a cathartic resonance like that is great.

What’s Bad About It

Not much. It’s a trifle long and you’re never sure which part of the plot the central conflict is meant to hang upon, but then it’s fun to sit there and wonder where all the drama and fracas is going. It’s a great film. Picking faults with this one is picking nits and not worth the time. Go watch this thing if you haven’t seen it.

What’s Interesting About It

The character of Daniel played by Day-Lewis adopts an orphan who he then uses to pitch his image as a family man. Several times in the film, he makes the explicit point that the adopted son is there for show, but goes on to show great passion as a father. Daniel’s ploy works in most parts of the film as he pitches his deals to land owners and sets forth to dramatic effect.

We see many scenes where Daniel shows love and care for his adopted son H.W. (whose real name we never learn), that we as audience are also sucked in by Daniel’s apparent humanity. His rage at Tilford in defense of how he runs his own family and how he accepts Henry as his half-brother (until he finds out he’s not his brother) all build towards our understanding of the man that allows us to root for his interests in the story. In other words, we as the audience are just as big dupes as the people who buy his “me and my son H.W.” routine. It’s an interesting construct.

What’s also interesting is the dogged exploration of the physicality of drilling for oil. We see a progression of skills and apparatus applied to the task as we visually understand the difficulty of drilling for oil. In as much as oil has underpinned our modern civilisation, it is this very technology that has underpinned the oil business itself and it is a fascinating view. It’s a film that goes to the core of materialist dialectic as it plays out in American soil.

By the way, I own shares in a company that makes drill bits for these things. Howard Hughes’ immense wealth started from making such drill bits. It’s a good business to be in as we exhaust oil reserves, hunting ever more for the final reserves. I’m oddly comforted by this film.

I Drink Your Milkshake

This is the scene that leads up to the milkshake analogy:

Eli Sunday: Daniel, I’m asking if you’d like to have business with the Church of the Third Revelation in developing this lease on young Bandy’s thousand acre tract. I’m offering you to drill on one of the great undeveloped fields of Little Boston!
Plainview: I’d be happy to work with you.
Eli Sunday: You would? Yes, yes, of course. Wonderful.
Plainview: But there is one condition for this work.
Eli Sunday: Alright.
Plainview: I’d like you to tell me that you are a false prophet… I’d like you to tell me that you are, and have been, a false prophet… and that God is a superstition.
Eli Sunday: …but that’s a lie… it’s a lie, I cannot say it.
[long pause]
Eli Sunday: When can we begin to drill?
Plainview: Right away.
Eli Sunday: How long will it take to bring in the well?
Plainview: Should be very quick.
Eli Sunday: I would like a one hundred thousand dollar signing bonus plus the five that is owed with interest.
Plainview: That’s only fair.
Eli Sunday: I am a false prophet and God is a superstition. If that’s what you believe, then I will say it.
Plainview: Say it like you mean it.
Eli Sunday: Daniel…
Plainview: Say it like it’s your sermon.
Eli Sunday: This is foolish.
[long pause]
Eli Sunday: I am a false prophet! God is a superstition! I am a false prophet! God is a superstition! I am a false prophet! God is a superstition!
[pause]
Eli Sunday: Is that fine?
Plainview: Those areas have been drilled.
Eli Sunday: What?
Plainview: Those areas have been drilled.
Eli Sunday: …no they haven’t…
Plainview: It’s called drainage. I own everything around it… so I get everything underneath it.
Eli Sunday: But there are no derricks there. This is the Bandy tract. Do you understand?
Plainview: Do you? I drink your water, Eli. I drink it up. Everyday. I drink the blood of lamb from Bandy’s tract.

It’s a fantastic scene, and it’s surprising to see that this is actually what the central conflict in the film is about. While the narrative meanders over the vast tracts of Daniel’s Oil empire, it comes down to a single pipeline, and the pipeline must be built through the land of a man who asks Daniel to join the church. The event is clearly the greatest humiliation visited upon a proud man and it happens so close to the end of Act 2 that we just don’t see it as the turning point.

That Daniel doesn’t and will not find succor from the baptism is obvious. What is not is the amount of seething hate he harbors for 20 odd years to visit upon Eli with vengeance; and it is a brutal, nasty, furious, dark, molten-lava like fury of vengeance. Daniel Day-Lewis is even scarier than Bill the Butcher; there is absolutely no ‘give’ in the most emotionally sadistic scene I’ve seen.And the thing is that it’s so breath-taking because it is during this very scene we are shown what very matter for which we’ve been watching the film.

I don’t know how many films or scripts that can pull this sort of thing off where they keep the audience sucked in for 140minutes without actually giving away which shell the pea of dramatic concern is sitting under, and then unloading with a furious finish. It’s a remarkable achievement.  I’m hard pressed to think of another film that does the same thing.

Saturday, November 14, 2009

Babylon A.D.

Babylon AD è un film del 2008 film thriller basato sul romanzo Babylon Babies di Maurice Georges Dantec. Il film è stato diretto da Mathieu Kassovitz e i protagonisti sono Vin Diesel, Mélanie Thierry, Michelle Yeoh e Lambert Wilson. E ’stato rilasciato il 29 agosto 2008 negli Stati Uniti.

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O sexo como beneficência

Por Marina Novaes

Quem ganhou o troféu Bandeira Paulista, na categoria ficção, da 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, foi o filme “Voluntária Sexual” , do diretor coreano Cho Kyeong-duk. Ele aborda o tema de mulheres que se voluntariam para fazer relações sexuais com deficientes físicos.

Mas houve várias críticas em relação à estrutura do filme, que trabalha com a metalinguagem. Uma reportagem é realizada em torno de uma estudante de cinema, um padre e um deficiente físico encontrados em um motel por policiais e que são presos sob a acusação de prostituição. Isso passa a idéia de um documentário que foge da ficção.

Ao ler a sinopse o público vai ao cinema com certa curiosidade em saber como irão ser mostradas as cenas de sexo entre um deficiente físico e uma “voluntária”. Porém, o filme foca em vídeos que contém gravações do estudo da menina sobre o deficiente e outros aspectos da prostituição, transpassando uma visão humanitária daquela ação, além de depoimentos de sua mãe e de seu namorado. O diretor opta por filmar a relação sexual de maneira sutil, focando em pés tortos e no rosto, o que decepcionou alguns espectadores.

O júri para conceder o Troféu Bandeira Paulista é composto pela diretora brasileira Suzana Amaral, o diretor chileno radicado na Itália, Marco Bechis, o crítico francês Jean-Michel Frodon, o cineasta turco Ali Özgenturk e o diretor sérvio Goran Paskaljevic. Para fazer a seleção, eles assistem cerca de 15 filmes selecionados entre os mais bem votados pelo público na primeira semana.

A maioria do público e dos jurados não teve preconceitos em relação ao nome do filme e ao tema abordado. Mas alguns acreditam que o longa expôs muito os deficientes físicos ao centrar em imagens que mostram suas dificuldades em falar, andar e deitar e por outro lado demonstrou a menina lidando com aquela situação de “voluntariedade” de maneira normal, como se os deficientes não tivessem nenhum problema. Falar de questões reais se valendo da ficção não é para qualquer um.

Thursday, November 12, 2009

Gael Garcia Bernal pode atuar com Kate Hudson

O galã mexicano Gael Garcia Bernal (Ensaio Sobre a Cegueira) está em negociações para atuar ao lado de Kate Hudson (Noivas em Guerra) no romance Earthbound, de acordo com a Variety.

Com direção de Nicole Kassell (O Lenhador), Earthbound é sobre uma mulher doente terminal (Kate) que se apaixona por seu médico (Bernal). O roteiro é da estreante Gren Wells e a produção deve começar em janeiro de 2010.

As melhores trilhas do ano são:

O ano não tá lá muito foda de trilhas e por isso, ficou fácil escolherem os dois melhores scores até aqui. Pra começar, esses dois scores me deixaram de boca aberta, tanto pela surpresa como pela qualidade magnífica. Enfim, desde já aviso que são duas obras-primas incontestáveis que só cego não vê. ou escuta, sei lá. Pra começar. . .

Drag me to hell – Christopher Young

O score é mais do que fantástico e “mágico”. Sim, por mais idiota que essa colocação pareça, a “magia” dentro da trilha está em todo o cerne de sua composição, principalmente baseada, acho até que claramente, em trilhas dos filmes do Tim Burton, feitas pelo master Danny Elfman, que tem seu grande estilo mágico/nostálgico/épico e com cordas que arrepiam.

Young Começa o score arregaçando tudo com sua maravilhosa, arrepiante e linda música tema, Drag me to hell. Daí pra frente a coisa toda se equivale ao filme, não só o ajudando em muitas cenas, como sendo praticamente toda a música as cenas em si. Essa música tema traz sons ressonantemente assustadores logo em sua entrada e um violino temeroso e arrepiante no seu esqueleto, simplesmente obra-prima de Deus.

Em Mexican devil desaster e seu coral mais que amedrontador e arrepiante, Young mata toda a rapidez e empolgação da primeira música e transforma tudo em uma calma esperada por Raimi na cena em que a música se passa, depois temos um crescente silencioso e tudo culmina em uma agonizante sinfonia da morte, que mesmo assim torna com os seus violinos sombrios, só que mais tranquilizados.

Tale Of A Haunted Banker é tranquila principalmente por mostrar a jornada diária da protagonista, que tem sonhos e ambições. Os acordes compostos por Young em seu piano dão justamente esse tom de esperança e sonhos por que ela passa, sem nunca esquecer como é tudo monótono em seu dia.

Lamia foi composta pra mostrar o que é o demônio retratado no filme em forma de música. E a música acaba tendo toda uma introdução dos infernos (literalmente) com um coral filhadaputa e encerrando em um dos melhores acordes de todo o score, com violinos e o ar de Elfman citado acima.

A silenciosa Black Rainbows(silenciosa inicialmente), tem apenas pequenos barulhos onde uma espécie de sopro encabeça os primeiros um minuto de faixa e que arrepiam tudo no corpo. Depois tem um crescente que mantêm a regularidade defendida pelo compositor e culmina numa barulheira espetacular onde proporciona À Raimi uma maravilhosa cena.

Ode To Ganush retrata um arrepio da personagem quando se relaciona com a velha do filme. Temos a mesma regularidade que Young opta em dar as faixas para não ser pretensioso de mais, mas temos rangidos de violinos periodicamente que a transformam em outra faixa única, com o soar de um piano ao fundo em determinado momento e silenciosos momentos finais.

Outra musica ligada a protagonista e suas paragens diárias, Familiar Familiars mantêm a mesma melancolia esperançosa contida Tale Of A Haunted Banker, só que com mais tristeza e vazio, justamente pelo acontecimento irônico/cômico da cena em que se passa, o que Young e Raimi fazem muito, é ironizar as musicas com o que acontecerá, o que torna o score ainda mais magnífico, ao projetar sempre o inverso do que o filme propões e ainda sim, causar esse efeito contrário em algumas pessoas.

Loose Teeth, quietinha na sua, contêm um coral assustador e fantasmagórico que após uns minutos se revela uma composição surpreendente grandiosa e com a barulheira feita por Young para angariar medo ou não-medo da platéia. Maior faixa do score.

Tranquila e com ar inicial de “sleepy hollow“,Ordeal By Corpse tem o coral feminino e amedrontador que persegue a trilha, aqui se vê claramente mais nostálgico e bonito conforme a composição vai crescendo e se intensificando como faixa única e linda de se escutar do score, uma de minhas preferidas.

Bealing Bells With Trumpet, só de fazer meu estômago revirar em um ápice que dá no seu decorrer já merece destaque.

Brick Dogs Ala Carte é a faixa mais curta e traz o piano melancólico mais esperançoso novamente com algumas variações mínimas e se destaca mais por parar toda onda amedrontadora que o score seguiu.

Voltamos com o violino tema em Buddled Brain Strain que vai além e se trasforma fudidamente bem com uma rapidez angustiante e nem menos atraente de se ouvir que ultrapassa a maioria das faixas por trazer junto um compassado som com instrumentos de sopro e sons secos que crescem e dão lugar à sonso necessários para obter “medo” e retorna a uma bela e compassada composição em seus últimos segundos.

Auto-Da-Fe é a melhor faixa de todas. Nem posso dizer muito, introdução fudida, variação do tema principal da forma mais esperta usada até esse momento no álbum, instrumentos diversificados e que se unem sem temor formando o ar nostálgico novamente com um fundo com uma espécie de “ar” passando só nas pessoas que realmente amam Danny Elfman. Agressiva, equilibrada, sem querer ser eterna e por isso acaba que sai destruindo tudo do meio pra frente e amplia seus ares em uma sinfonia dolorosa e movimentada.

Concerto To Hell, é outra das melhores e traz o tema “violinistico” em expansão e com toda sua agressividade que termina em pratos e um coral tranquilizador e de dar calafrios. Encerrando aí o score, ouvindo ele separadamente do filme, temos a certeza de que uma obra-prima das grandes, do mundo do real terror (mesmo sendo trash é o melhor terror dos últimos anos), que faz qualquer um escutar e querer rever o filme. Lindo! Arrepiante! Irônico! FODA!

Star trek – Michael Giacchino

A melhor, a mais linda, a mais bem composta, a mais emocionante, a mais épica das trilhas dos últimos tempos.

Pra começar é composta pelo melhor compositor de scores da atualidade, Deus, Michael Giacchino. (Sim, o considero melhor que o Marianeli e o Santaolalla). O cara ta arregaçando em tudo. Pra começar, os melhores scores da década são dele, e o mais assustador, de uma série televisiva. Em Lost, Giacchino faz o melhor trabalho clássico da década. Ouçam os scores, as músicas separadas, os especiais, tudo que for dele e prestem bem atenção. Mas o mais importante é observar a trilha vendo os episódios. É a maneira que mais vai funcionar para comprovar o talento desse cara que me assusta. Quando ele quer me fazer chorar sempre consegue, me amedrontar também, me angustia, o mesmo, e por ai vai. Poucos compositores da nova safra fazem isso comigo. (talvez só Thomas Newman, e acho que nem é da nova safra.)

Vamos logo ao score. Star trek inicia toda a trilha com uma introdução em meio aos primeiros créditos do filme, que acaba por ser simplista e quase não notada, mas que é maravilhosa se ouvida junto a toda a trilha.

Quando vemos pela primeira vez a nave Romulana saindo de um buraco negro, ouvimos Nailin’ The Kelvin, que retrata justamente a ação que acontece nos poucos minutos de embate direto filmado por J.J Abrahams que compõem um faixa agressiva e direta até de mais por ser ligada a uma cena que também sai direto dos créditos para uma ação desenfreada logo de início, e Giacchino minha gente, sabe das coisas e só melhora ainda mais a grandiosa cena.

Minha faixa preferida vem logo adiante. Labor Of Love, traz a maiore qualidades de Giacchino pra mim: quando visto em uma cena triste a capacidade que o cara tem de me tocar e emocionar. Muitas cenas em Lost, me emocionei quase que 80% só por causa da música do cara, mestre de mais. Aqui, Giacchino traz uma de suas faixas mais bonitas (mesmo com as belas maravilhas de Lost). Mas também, a cena não podia ser melhor para que Giacchino fudesse com meus sentimentos: A morte do pai de Kirk e seu nascimento. Morte e vida, tudo junto. Pois é, escute e se emocione com a mais bela faixa de Giacchino em todo o score.

Hella Bar Talk começa com sons característicos do compositor e se transformam em uma grande e intensa faixa bonita com acordes magníficos e de certa forma melancólicos. Só que quando unidos a cena são visto de formas totalmente diferentes. Esperançosos e corajosos.

Enterprising Young Men vêm como tema principal e mais que isso, faixa grandiosa e que não precisa de milhares de minutos para isso. Temos uma compassada de dar tesão no finalzinho e é uma das mais maravilhosas faixas de todo score. ( que tem muitas maravilhosas faixas).

Nero Sighted, começa pesada, mas nem tanto. É muito tranquila de se escutar e mais que maravilhosa, traz o tema dos Romulanos e sua nave mas com toda uma nova cara que Giacchino emprega tranquilamente e acaba tronando-a eterna.

Nice To Meld You é outra que só dá gosto ouvir, por mais que pareça simples, o cara desconstrói todos os modelos de trilhas em que estávamos acostumados hoje em dia, e traz uma r épico novo que deixa seu score mais e mais atraente.

Run And Shoot Offense vem com ar inicial que lembra algumas musicas de wall-e, e que parecem ser semelhantes por justamente ser uma nova regra aser seguida na composição de trilhas espaciais hoje em dia. Tem um final totalmente diferente do inicio e tem um climão próprio e maravilhoso.

Em Does It Still Mcfly Giacchino começa com sua melancolia única e nos tranquiliza com a própria música se transformando em algo que agente não imaginava. É mais lenta, mais linda, e mesmo assim traz um dos temas principais em uma variação crescente e contagiante dado o início dela.

Nero Death Experience traz um coral a trilha da franquia que não é muito acostumada a isso. E só da pra chegar a uma conclusão, animada e focada em seu personagem tema, acaba se juntando as mais grandiosas faixas do álbum.

Nero Fiddles, Narada Burns é mais um tema dos vilões que é tida como fraca pela maioria. Na verdade, todas as faixas em relação aos Romulanos estão sendo criticadas como sendo do tamanho do personagem, ou seja, pequeninitas. Mas não é bem assim, separadamente escutadas e até mesmo sem ao menos saber o título das faixas dos Romulanos percebe-se claramente variações nada convencionais e pesadas que se sobressaem a maioria das trilhas temas de vilão dos últimos tempos aí. Só que como todas Romulanas, essa faixa traz outra variação do tema com o seu ar vilanesco e nada ridículo em um tom de ação eterno.

Back From Black chega como um sopro, contida e aumenta se transformando no tema variado com pingos de mais grandiosidade sem pretensão, e mesmo assim é uma das mais rápidas de todo o score.

Outra faixa tocante é a That New Cat Smell. Nossa, maravilhosa de mais, ouvindo se tem um melhor percepção disso. Tem uma espécie de coral dissonando com um som tranquilo e melodicamente triste saindo celos com tons tocantes unidos a esse som.

To Boldly Go foi criada apenas para satisfazer nós fãs, com a frase eterna da série que dessa vez é pronunciada por Leonard Nimoy, o que faz ninguém perceber na música de fundo é claro. Mas ela é bem sincera e deixa aquele ar da trilha clássica da série, que culmina na variação do tema de abertura da mesma para End Credits. A melhor faixa de todo o score. Não só por conter essa variação mas por ser a maior e com mais tempo para subir,descer, acelerar, tocar, animar, emocionar. Uma pena que quem não tem o score ta trilha não veja os créditos finais por inteiro e contemple essa obra-prima!

Tuesday, November 10, 2009

"Nowhere boy" mostra um John Lennon jovial nas telonas

Vi no site da SPFW e curti a dica.

O longa tem o roteiro de Matt Greenhalgh ( de “Control” – sobre Ian Curtis, do Joy Division), que adaptou do livro “Image this: growing up with my brother “, conta a adolescência de um dos maiores ícones do rock.

Ainda não tem previsão de estréia em SP, mas temos como ver no Youtube o trailer:

 

Mas se você quiser assistir um filme com muita música e que inclusive foi indicado ao Oscar pelo seu figurino lisérgico, ah, e com Beatles, claro, corra para locadora e assista Across the Universe:

Nicole Kidman transexual?

Enquanto o filme de terror mais aguardado por mim, Deixa ela entrar, não entra em cartaz fico eu sabendo pelo Globo.com que a Nicole Kidman e a Gwyneth Paltrow serão mulher e mulher no novo projeto do diretor Tomas Alfredson? O filme entitulado The Danish Girl contará a história de Einar Wegener, considerado o primeiro transexual de quem se tem registro. Será que vem mais um Transamérica por aí? É esperar, mas já promete. A do ro!

Sunday, November 8, 2009

A influência da Obra Homérica no cinema de ficção científica

Por Fabio Fernandes de Lima

Vamos começar falando dos aedos, aqueles que cantavam as histórias na antiguidade, verdadeiras enciclopédias vivas que se preparavam para ver o oculto, o invisível, a sabedoria e luz dos deuses através da música e da arte. Homero certamente foi o maior dos aedos, ainda que este tenha sido um nome próprio, ou mesmo que esta seja a nomenclatura utilizada para designar um grupo distinto de poetas, torna-se totalmente irrelevante dada a genialidade das obras atribuídas a esse nome. Importante de fato, é o papel que este legado possui até hoje de influenciar a indústria artística e sua segmentada diversidade, sobretudo o Cinema clássico de ficção científica.

Damos o nome de “clássico” a tudo aquilo que tem seu valor posto à prova pelo tempo, então o que dizer de Homero?

O cinema sempre teve a literatura (sobretudo a “clássica’) como fonte inspiradora, seja colocando na tela suas histórias, seja recriando seu proceder narrativo. Com Homero o cinema “aprendeu a fazer uso do flashback e da cronologia,” aprendeu também que seus personagens e estilo podem ser adaptados e transferidos para qualquer época, sem perder seu caráter épico.

Fonte: omelete.com.br

O filme Matrix (1999), baseado na obra de Willian Gibson e dirigido pelos irmãos Wachowski, faz parte dessa abordagem da repetição de elementos da épica no cinema Sci-Fi. Nesse filme temos o herói Neo, intitulado como o “escolhido”, lutando contra uma inteligência artificial que se autodenomina “a Matriz”, que aos moldes da épica intervem na ordem das coisas e no destino dos humanos, assim como os deuses intervinham. Neo carrega peculiaridades que o assemelham aos heróis criados por Homero, suas fraquezas e crenças em diversos momentos nos lembram os feitos de Odisseu, Neo assim como Odisseu, ignorava inicialmente em certos aspectos sua natureza humana, e encarava o sobrenatural com desdém. Como se dá em toda épica de guerra, Neo perde entes queridos e se vê obrigado a compreender que numa guerra não existem vencedores, e tudo aquilo que foge do entendimento limitado do homem deve ser respeitado.

Fonte: omelete.com.br

No futuro representado em 1964 na série Jornada nas Estrelas de Gene Roddenberry, a Terra do ano de 2245 é apresentada de uma maneira utopicamente bucólica, despoluída, racional, livre do dinheiro e suas implicações capitalistas, onde quase todos são devotados à pesquisa e a diplomacia com os demais povos do Universo. Nessa Terra livre de preconceitos e unificada em seus propósitos, vemos novamente o retrato de uma Feácia idealizada por Homero. As naus por sua vez são substituídas por gigantescas naves espaciais, onde se destaca a USS Enterprise, operada por sua tripulação multi-étnica, onde seus tripulantes obedeciam pragmaticamente às leis da federação.

Fonte: omelete.com.br

No filme A Guerra dos Mundos, adaptado da história de H. G. Wells, uma guerra travada entre homens e alienígenas cujo desfecho genial remete seu contexto à épica, sobretudo no que se refere aos modos como uma guerra pode ser vencida de uma forma aparentemente

simples. A guerra na história de Wells é vencida pelos humanos, quando de forma imprevista os aliens são infectados com o vírus da gripe (praticamente inofensivo para os terráqueos, porém letal para sua raça), essa infecção se assemelha a derrocada de Tróia quando o “cavalo de madeira” é recebido inocentemente através de seus “supostos portões intransponíveis”.

Fonte: omelete.com.br

No ano de 1978 um cineasta (nessa época iniciante), chamado George Lucas, coloca nas telas aquilo que viria a ser um dos maiores fenômenos cinematográficos de todos os tempos. Após uma série de diálogos com o mitólogo Joseph Campbell, Lucas cria a epopéia moderna mais lucrativa e que conta com a maior legião de fãs jamais vista até hoje:

Star Wars, filme que rendeu ainda outros cinco longas-metragens, e um conglomerado de produções, numa gama surpreendente de segmentos como HQs, livros, curtas-metragens, desenhos animados e atualmente uma série animada em 3D, sem contar os demais produtos que remetem a franquia. A épica estelar de Lucas conta a história de Anakin Skywalker, um guerreiro monge de uma antiga tradição chamada Jedi (leia-se jedai). Os Jedi são adeptos da Força, interagindo com a mesma sem tirar proveitos mundanos ou beneficios próprios. A Força é a energia vital que compõe todos os elementos e é onisciente, onipresente e onipotente. Aqueles que por ventura se apaixonam pela Força buscando alcançar o poder máximo sem qualquer escrúpulo são chamados de Sith, ou adeptos do Lado Negro. Os Jedi possuem as mesmas atitudes políticas, bem como alguns princípios filosóficos do homem helênico, reúnem-se num conselho deliberativo e defendem uma república. Destacam-se nessa épica espacial figuras fantásticas como o velho monge

jedi Yoda, seu pupilo Luke e o Lorde Negro Darth Vader. Este último, que dá uma reviravolta em um dos filmes, abandona o Lado Negro da Força para salvar Luke (seu filho) e trazer equilíbrio à Força. É bom lembrar que o elemento da peripécia como nesse caso, é muito semelhante às correntes peripécias da épica homérica.

Fonte: omelete.com.br

Um filme cultuado pelo underground da ficção científica é a obra-prima de Frank Herbert (1920 – 1986), Duna, tem o embasamento curioso de criar um amálgama entre o passado e o futuro, sendo que esse futuro se assemelhava à Antiguidade Clássica no que concerne ao emprego de elementos mágicos e maravilhosos. Nesse filme temos desde guildas de navegadores e linhagens da nobreza, até sacerdotes visionários, onde até mesmo o nome Atreydes (semelhante à atreu), designado a uma das tribos do deserto de Duna, parece ter sido “roubado” de Homero.

Há quem diga que o cinema Sci-Fi é a nova Mitologia. O que se sabe é que isso só poderá ser respondido com clareza, talvez, apenas pelas próximas civilizações, que se verão a cargo de fazer deste julgamento. Mas é certo dizer que a ficção científica cinematográfica interage com as mesmas forças místicas, satíricas e talvez utópicas que a Literatura Clássica nos propôs, e produziu um corpus com inúmeras perspectivas para contar histórias e narrativas que numa busca de imitar os clássicos épicos, acaba por nos conceder muito mais que entretenimento.

Seria essa a nossa forma de dizer:

- Longa vida a Homero!

 

L'uomo dagli occhi a raggi X

Ero un po’ preoccupato, perché dovendo partire per un breve viaggio di lavoro, avevo poco tempo e nessuna idea per celebrare l’8 novembre, giornata mondiale della radiologia. Ma poi ho trovato questa perla:

Avrei molti dubbi…

Perché alla festa il dott. Xavier l’uomo con la vista a raggi X vede le persone nude, mentre nel caso dei pazienti li vede all’interno? Se si chiamava Gino invece di Xavier avrebbe avuto la vista a raggi G?

Dove li ha comprati quegli occhiali-canocchiale molto fashion? C’entrano qualcosa con i famigerati occhiali a raggi X soddisfatti o rimborsati di cui c’era la pubblicità su Topolino?   E’ vero che il collirio per vedere a raggi X esiste già da molti anni ma la lobby dei radiologi tiene nascosta questa invenzione?

Ma soprattutto… è vero che  L’uomo dagli occhi a raggi X (R. Corman, 1963) ha  vinto il Silver Globe, o è un’ingegnosa trovata pubblicitaria perchè proprio non trovavano di meglio?

Saturday, November 7, 2009

Better late than never: Of Gods and Monsters

[Note: I started writing this several nights ago, but time constraints and festivities prevented publishing it till now, when it's not really still relevant. Enjoy!]

It’s almost Halloween again. I’ve been blogging pretty rarely lately – and with a good reason, which is “real life” – but something about this season (and who I am) makes me want to watch, read, and write about horror. So I think I’ll spend a little time discussing the horror genre, especially as it’s represented in film. As I came to WordPress, I saw this post, “Quelles Horreurs!” by titirangistoryteller, listed among the “Freshly Pressed.” I’m always up for someone else’s insights into a genre I love, so I clicked and read the post… and immediately went, WTF? Granted, I’ve read way more inane commentary on horror. This is just kind of mediocre. But still, it’s full of what frustrates me about shoddy, poorly-researched film discussions: it’s full of generalizations, broad leaps of logic, and takes tiny samples as being representative of a much broader whole.

For example: “The sixties had an outpouring of B-grade horror flicks, most of which starred Vincent Price, Christopher Lee or Boris Karloff…” The first clause here isn’t so bad, although the usage of “B-grade” is dubious, and maybe they should be penalized for use of the word “flicks,” but claiming that most 1960s B-movies had either Price, Lee, or Karloff? Man, those guys must’ve been working overtime! They were all prolific actors, and they were in some of the best-remembered B-movies of the ’60s (though I would want to explore further what that term, B-movie, actually means), but please just think about what you write and do some fucking research. The fact is that hyperbole-based writing is rarely genuinely informative, nor does it get across much about the actual content or meaning of the films. And beyond that, it pisses me off.

That said, let’s actually talk about horror. Price, Lee, and Karloff are legends within the genre, though it’s totally meaningless to declare them emblematic of an entire decade’s B-movies. Why not look at their legacies? Karloff was born William Henry Pratt – switched from a very English name to a mysterious, vaguely Russian one. After countless supporting roles, he was called “?” in the opening credits of James Whale’s Frankenstein. And Karloff’s career began in earnest, lumbering and moaning as he traversed the European countryside, an ugly patchwork of dead tissue revived by lightning, gentle at heart but brutal in body. If you want to explore Karloff’s legacy, I recommend another B-movie of sorts, Peter Bogdanovich’s Targets. It’s not so much straight horror as the kind of horror movie Bogdanovich, fresh from writing about film for Esquire and now a student of Roger Corman, would make, doubling back on its artistic antecedents and contrasting them with the horrific present-day. At the center of it all is an aged Karloff in a quasi-autobiographical role, close to death and ready to set aside a career as a movie monster.

What is a monster, anyway? Is it the mad scientist or his creation? Do they each share in the monstrosity? Is a vampire a human being, or something else altogether? It’s so fun to ponder these questions within the fictitious constraints given to us by a body of films. What do you remember about Karloff’s Monster? His hulking gait, his way of going, “Ehhhh!”, his dislike of fire, or was it the neck bolts? Another cinematic reference pont is Victor Erice’s magical 1973 film about childhood, The Spirit of the Beehive. Ana Torrent stars as a little girl in Franco’s Spain who sees a screening of the original Frankenstein and begins seeing the monster all around her. When children see horror movies, it can affect them, for better or worse (in my case, I’d say “for better”).

Erice’s film also connects to a tendency in horror film which I was discussing on a little radio show last Wednesday: transmuting trauma and familial dysfunction into the strange or supernatural. This isn’t a new observation by any means, but it’s something I frequently find interesting. In horror, you don’t have to talk about emotional, psychological, and sexual issues directly; you can turn them into another form. Consider David Cronenberg’s The Brood (1979): early on, a young man’s resentment of his father is manifested in a tumor on his neck. Later on, a woman’s antipathy toward her husband and protectiveness toward her son… well, it’s better to watch the movie and be disgusted.

The point is that when we don’t have to follow normal physical and biological laws (e.g., they’re being transgressed by agents of the paranormal), we can have different kinds of tension and pain exhibited in unusual ways. In The Exorcist (1973), for example, the complexities of a mother/daughter relationship troubled by divorce, dating, and the onset of adolescence are blown up (in all senses of the phrase) via the horrors of demonic possession. Sure, a lion’s share of the horror comes from the explicit, nearly X-rated gore (whether we’re talking crucifix masturbation, spider walking, or just pea soup), but it’s contextualized and given emotional heft by the pre-existing difficulties between Chris and Regan MacNeil.

Unfortunately, at this juncture, it’s been so long since I started writing this post that I’ve lost track of what my argument was. But that aside, horror films serve many important roles in our common culture, and they’ve often turned out to be masterpieces – whether low-budget art horror films like Carnival of Souls, auteur triumphs like The Shining, or classical Hollywood productions like Dracula. The scope of horror is so wonderfully broad, perhaps because people can be scared in so many ways, and for so many reasons. You can indulge in the self-aware excess of The Evil Dead, or in the measured blood-letting and psychological brutality of Cries and Whispers. Hopefully I can get my mind back on track and write more along these lines in the near future. Till then, pleasant nightmares.

Crepúsculo: No Telecine a partir de 14.11.2009

Atenção, fãs: o primeiro filme da saga Crepúsculo chega à TV no próximo dia 14.11.2009, no Telecine Premium e Telecine Pipoca. A primeira sessão vai ao ar no sábado, dia 14, às 22h, e segue pela programação em outros horários:

Sábado, 14 de Novembro de 2009
- 22h00 – Premium

Domingo, 15 de Novembro de 2009
- 19h45 – Premium
- 20h00 – Pipoca

Segunda, 16 de Novembro de 2009
- 19h40 – Premium

Veja outros horários e mais detalhes no site oficial:

http://globosat.globo.com/telecine/canais/filmes.asp?cid=44&fid=14380

Robert Pattinson e o elenco de Crepúsculo

Thursday, November 5, 2009

Ghost Rider 2 | Possível Reboot

O co roteirista David Goyer falou ao LatinoReview.Com e para a alegria dos fãs do Motoqueiro Fantasma o novo longa pode ser uma espécie de reboot.

 

A idéia é fazer um longa com base na consagrada fórmula Batman Begins, ou seja, sombrio mas com censura intermediária, o que garante boas bilheterias.

Para tal a história vai começar 8 anos na frente dos acontecimentos do primeiro filme e não será necessário tê-lo assistido.

Minha dúvida agora é se a volta de Nicolas Cage está mesmo garantida?!

Il Regno Del Fuoco

Il regno del fuoco è un film del 2002 diretto dal regista Rob Bowman ed interpretato da Christian Bale come protagonista (anche protagonista di film come Velvet Goldmine e American Psycho). Il film è stato un successo in Gran Bretagna.
Tratta, in chiave fantastica, la storia della terra (ai giorni nostri) che subisce il risveglio degli epici draghi che riducono tutto in cenere e dotati di grande ferocia a cui si attribuisce la scomparsa dei dinosauri, l’avvento delle glaciazioni ed altri cataclismi successi nella storia della terra.

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Tuesday, November 3, 2009

Are you really so down on people, or are you just being fashionable?

Não consegui pensar em muita coisa útil para dizer sobre Little Murders não. Então, digo que gostei muito mesmo, dá para entrar fácil em listas de favoritos segmentadas (melhores dos 70, melhores estréias em direção, melhores filmes dirigidos por atores, top 5 do Donald Sutherland, top 5 do Elliout Gould), como certamente estar presente na lista absoluta e continuamente crescente de melhores dos tempos todos. Mesmo que se queira apontar 70% de culpa para o texto do Feiffer, a direção do Arkin é impressionante. Ele mostra soluções cheias de ineditismo, como toda a sequência do jantar em família, com a energia da casa falhando e o estranhamento causado pelo comportamento dos presentes; o monólogo do juiz ecoando como voz onipresente nos corredores do tribunal; e a realmente espetacular  sequência em que a Patsy finalmente consegue o que quer, para depois deixar a impressão de que essa era a sua única tarefa a cumprir enquanto ser vivo. No geral, tem-se a impressão de que ele quis reproduzir em todo o filme o tom criado pelo Nichols para Catch-22, como se, só através desse molde, fosse possível falar de apatia e indignação via humor. Por baixo desses temas maiores, existem opiniões sendo expressadas sobre outros tópicos importantes em um curso de filosofia, todas elas em perfeita concordância com o que uma biografia não-autorizada sobre meu eu deixaria entrever.

I always say shopping is cheaper than a psychiatrist.-Bakker

I’ll come back to my opening quote in a little bit.  This is a GREAT week for live music, so that is where I am starting today!

Rock me gently…

Wednesday night, Acoustic Long Island hosts both Jann Klose and one of my faves, Dan Mills…this FREE show is definitely worth checking out!

This Thursday, get your olde-timey and bluegrass on with Free Grass Union at Patchogue Theatre’s Live in the Lobby…$10 gets you in.

On Friday, Peacesmiths’ Topical, A-typical, Folk Music, Poetry & Whatever Coffeehouse features Sonny Meadows and Bob Westcott. $7 suggested donation.

This Saturday, the Folk Music Society of Huntington presents its First Saturdays Concert Series with David Jacobs-Strain and Joe Iadanza…this gig is a bit over Cheap Date limits, but is definitely worth checking out!

Two great shows this Sunday…one local, one not so much but for a good cause.  The Patchogue Walking Arts Festival will be kicking off at 1PM at the Patchogue Theatre with an artists’ reception…don’t miss this FREE event !  Also, Glen Roethel was kind enough to email me about this fundraiser: “I’m performing with Gathering Time in a special concert to raise funds for a local family faced with rising medical bills. It’s just a $5 suggested donation. Music starts at 2:30pm; Gathering Time performs a 40-minute set at about 4:45. Songs for Stacey–Join us for an afternoon of music! WHEN: Sunday, November 1st 2:30pm – 5:30pm WHERE: Reformed Church of Bronxville, 180 Pondfield Road, Bronxville.”  If you are in the area, make a point of checking out this incredibly talented band!

And, um, Glen…if you read this, remind the Chantey Man to email me his gigs…

Feed me, Seymour…

It’s Long Island Restaurant Week!  Click here for participating restaurants!

Home movies

The Found Footage Festival…one of the strangest, most disturbing, and sometimes hilarious things I have ever come across.  Definitely worth checking out!

Mmmmmmm….beer…

It’s the harvest season, and what could be more appropriate than a pumpkin brew?  This weekend I had the Weyerbacher Imperial Pumpkin Ale on tap…all I can say is get yourself a growler today!  Yummy!

Home is where the heart is

For some reason, many people think that I make lots of money and that I am just cheap.  I’m frugal…there’s a difference–and you learn how to be frugal when you’ve gone through things in life that make it tough to pay the bills or even just get by.  Hence, I have done a lot of research on resources that come in very handy when living on a very stretched budget.  I am lucky enough to be doing ok right now, but we all know it just takes one emergency to push many of us over the edge, so I am going to list some resources here that I hope some people will find useful.

HEAP (the Home Energy Assistance Program) is officially up and running for the 2009-2010 year.  If you are having trouble getting by and need help with your heating bill, this is a great resource!

The Long Island Housing Partnership has some wonderful programs, such as credit counselling and mortgage assistance that make it possible for those of us who work hard but are not wealthy find quality affordable housing (a.k.a. workforce housing).  I myself participate in this program, and think it’s a great opportunity for working class folks to get into homes we might never have been able to afford without a little help!

And, finally, getting back to my quote about shopping–I only recently started shopping in stores like K-mart and WalMart as I always favored mom and pop stores (and still try to shop in those as much as possible as it’s good for the local economy!); however, I am now hooked on K-mart’s Country Living collection!  I am now buying everything from the Classic Vintage grouping, and I have to say I couldn’t be happier with the quality (in fact, I’m shocked!).  If you’re trying to spruce up the house in time for the holidays, it’s definitely worth checking out!

All for now, you kooky cats!  Have a gig or event that should be here?  Let me know at cheapdateli@gmail.com!

Sunday, November 1, 2009

Halloween Special: Top Five Scary Movies of All Time!!

Five films that definitely go bump in the night

From the gore splattered fright-fests of George A. Romero and Sam Raimi, to the old-school scares of Boris Karloff and Hammer Horror, to the tense, chilling spectacles of Ridley Scott and John Carpenter, cinema has provided us with a formidable array of pant-wetting flicks. I’m not just talking about slasher flicks, but those movies that simply succeed in sending shivers down your spine. Read more at Casual Game Informer.

oggi sposi

mi sembra un fatto oramai consolidato che sia partito un nuovo filone all’interno della commedia italiana, che io chiamo amichevolmente: la commedia alla universal. eh sì, perchè tutte queste nuove pellicole sono distribuite da universal in italia. fatto piuttosto strano che un prodotto autoctono venga distribuito da una casa straniera, vorrà dire che c’hanno fiutato il business. con “commedie alla universal” mi referisco a tutti quei nuovi film che vengono distribuiti nelle sale con: stessi attori, stessi registi e stesso stile cinematografico. ovviamente le tre cose si alternano, non che tutti questi film siano fatti con lo stampino. per rendere meglio l’idea vorrei citarvi qualche titolo, così vi rendete conto. mi riferisco a: lezioni di cioccolato, il giorno più bello, diverso da chi?, oggi sposi. non me ne vengono in mente altri, ma ci saranno sicuramente. tant’è che io molte volte, quando ripenso ad alcune scene di questi film, le mischio; non ricordo più quali sono successo in uno e quali nell’altro. ma andiamo brevemente alla trama e alla dinamica del film in questione:

l’idea è in linea di massima quella di un film corale, un po’ come ex, con sceneggiatura sempre di fausto brizzi, guarda a caso. ci sono quattro coppie che lo stesso giorno e nella stessa città si devono sposare. ovviamente ognuna appartiene a uno strato sociale diverso e ogni matrimonio ha le sue peculiarità: c’è il bel poliziotto che si deve sposare con la figlia del console indiano e deve organizzare il rito indù; c’è la coppia più povera che deve riuscire a scroccare matrimonio e festa all’altra coppia del film, quella celebre e ricca, che dovrà esibirsi in quello che è considerato dai media il matrimonio dell’anno. infine c’è la coppia del vecchio padre che si deve risposare con una giovane ragazza, il figlio sfigato e bacchettone inizialmente si oppene credendo che la ragazza lo faccia solo per avere la ricchezza del padre, che poi è renato pozzetto, ma alla fine il figlio magistrato se ne innamorerà perdutamente e fuggiranno assieme. ecco, fate conto che questa non è mica la trama detta in soldoni, è proprio la trama! non ci sarebbe molto di più da aggiungere, se non che le migliori battute a cui il film si eleva sono frasi del tipo: “Vuoi fare ‘u matrimonio indù? e che è? da solo lo velevi fare?” (questo era un michele placido pugliese che chiedeva informazioni sul matrimonio del figlio).

pure il cast a me ha fatto un po’ storcere il naso: il solito luca argentero, che ormai è da considerare il frontman delle “commedie alla universal”, placido piuttosto mediocre, filippo nigro direi pessimo, cade in un modo straordinario nel clichè dell’uomo sfigone, crescentini piuttosto impacciata nella sua solita parte e pure la coppia montanari-pession non mi ha fatto impazzire. bravi invece il mitico franesco pannofino, isabella ragonese, dario bandiera e hassan shapi, anche se quest’ultimo faceva la parte allo stesso modo che in lezioni di cioccolato.

in tutti i casi vi sconsiglio di andarlo a vedere in una sala cinematografica.

Jurg