Wednesday, September 30, 2009

'THE VAMPIRE DIARES': REVIEW E CURIOSIDADES DA SÉRIE



Como quase sempre acabo me inspirando em algo que estou vendo/ouvindo para escrever… ao som de Placebo, resolvi tecer algumas palavras sobre a série “The Vampire Diaries”, que tem a música “Running Up That Hill”, do Placebo, no piloto.

A série, com estréia prevista para novembro de 2009 na Warner, é feita com base em uma trilogia publicada em 1991, com um quarto livro saindo em 1992, pela editora americana Harper Paperbacks. Em fevereiro deste ano saiu o primeiro livro de uma nova trilogia: “The Vampire Diaries: The Return”.

Justamente por ser ambientado em uma escola, é inevitável o lance adolescente, mas não se trata de “vampiros” adolescentes e, a maior similaridade com “Buffy The Vampire Slayer”, perceptível até o momento, é a melhor amiga de Elena, com o “quê” de “bruxa nata”.

 

A série é muito bem produzida, algumas cenas lembram o estilo de filmagem de “Supernatural”. Há elementos de romance, o eterno dilema bem x mal, uma trama aparentemente básica, mas nada é tão simples quanto parece.

A história centrada nos dois irmãos vampiros e o amor pela mesma mulher parece um clichê, mas é abordada de uma maneira interessante, e, embora eu tenha tentado buscar alguma semelhança entre eles e Louis e Lestat, Estefan não fica lamentando o tempo todo e Damon é muito desagradável em comparação com Lestat. Como eu disse, analisando até o momento. Mas Estefan não bebe sangue humano. Esperei ao menos três episódios para fazer esta review.

 

O clima da série cresce em intensidade a cada episódio e, assim espero que continue. Sim, faltava uma série com vampiros que tivesse uma trama mais profunda, plots interessantes e viradas legais.

O porquê do andar durante o dia é explicado, assim como é mantido e explicado como funciona o “convite” para entrar. (Aqui não posso deixar de mencionar “Let the right one in” – para quem ainda não viu, vide resenha aqui).

Para quem está mais por dentro do World of Darkness, dá para tentar adivinhar os clãs, embora muito provavelmente não tenha sido feito com base nisso, há algumas semelhanças. Ainda para aqueles que acham que vampiros nunca deveriam andar durante o dia, justamente no WoD, da White Wolf, há amuletos e magias para diversas coisas (o que veremos mais de uma vez nesta série), além de, nas “Vampire Chronicles” de Anne Rice, os vampiros suportarem o sol por mais tempo quanto mais velhos ficam ou quando tomam sangue de algum vampiro mais velho – Para quem não leu, sugiro “A Rainha dos Condenados” e, não, como já disse e repito, o filme é uma desonra ao livro!

Os livros estão sendo traduzidos e lançados em português – ainda não tive a oportunidade de ler, mas para quem quiser se aprofundar… fico meio triste de não ter ficado sabendo dos livros antes – afinal, em 1991 não havia Internet e não era tão fácil ficar por dentro dos lançamentos de livros. Ao menos no meu círculo de amigos, era mais HQ e RPG. Ai, já estou me sentindo velha, risos.

Bom, vamos lá. Algumas curiosidades até agora.

Não quero estragar muito, mas há referências culturais interessantes na série, das quais destaquei algumas:

Para quem curte Numerologia (e Tarô), no terceiro episódio, além do significado deixado claro, há um significado subentendido interessante nos números 8, 14 e 22 “vistos” por Bonnie, sendo que 8 e 14 somam 22, e a carta 22 no Tarô tem significado, falando de modo meio geral, de “fechamento” de um assunto importante, um “marco”, o que ocorre com dois dos envolvidos, neste episódio.

Elena diz a Stefan: “And then, back there, there was this…this, this bird, and it was all very Hitchcock for a second. That is the bird movie, right? Hitchcock?” (“E então, lá havia este… este, este pássaro, e tudo ficou meio a la Hitchcock por um segundo. É o do filme do pássaro, né? Hitchcock?”) – Esta é uma clara referência ao filme “The Birds” (1963) (Os Pássaros), de Alfred Hitchcock, que conta a história de uma pequena cidade que foi vítima de vários ataques de pássaros em poucos dias. Damon transforma-se em corvo – ele é responsável pelos ataques em Mystic Falls, a cidade onde a história se passa.

“The Night of the Comet” é o nome do segundo episódio da série. Não pude deixar de rir ao me lembrar de que “Night of the Comet” é um filme, de 1984, que vi por acaso na TV, um dos piores filmes de zumbis que já vi na minha vida! Para saberem mais, se ficarem curiosos: o filme é dirigido por Thom Eberhardt e dizem que tem elementos de diversos gêneros como ficção científica, horror, apocalipse, zumbis, comédia e romance, embora eu ache que é apenas um filme bem mal feito, risos!

O título do terceiro episódio, “Friday Night Bites”, além de ser o nome de um livro de Chloe Neill sobre vampiros, faz um trocadilho com “Friday Night Lights”, uma série de TV americana também adaptada de um livro (e de um filme) homônimo, a respeito de detalhes envolvendo os Dillon Panthers, uma equipe de futebol americano de escola – e o foco deste episódio, na escola, é justamente o time de futebol do qual Estefan passa a fazer parte.

>> ICULT GENERATION – por Ana Death Duarte

Confira o trailer legendado:

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