A Verdade: é fraco.
Ótimos atores num filme trivial e previsível.
O gato pisa no controle remoto e troca de canal. A produtora de tv, Abby Richter, começa a assistir ao programa A Verdade Nua e Crua. O apresentador do programa, Mike Chadway, é um machista que fala sobre relacionamentos amorosos. Abby, frustrada no amor, mas crente na existência do modelo de homem perfeito, discute, ao vivo, pelo telefone, com o machão.
Como você acha que esse filme vai terminar?
É uma receita: texto medíocre, tiradas medíocres, final feliz, bons atores e personagens cativantes e fofinhos. O suficiente para um rendimento muitas vezes maior que os custos de produção. Quem precisa de criatividade quando pode ter lucro?
A sessão riu e riu bastante. Ninguém ali faz questão de ser surpreendido. Aceitam ser fuzilados sempre pelo mesmo tipo de humor. A Verdade Nua e Crua não traz nada de diferente. Tem o mesmo tipo dos besteiróis que estréiam às centenas todo ano, só não é escrachado. Igual aos American Pie e Todo Mundo em Pânico, tem quem assista, goste, saia comentando que riu. E se riu é bom.
Em raras partes tem como rir. Mesmo assim, segurei firme pra tentar manter minha dignidade. Tenho vergonha de filmes que exageram nas piadas escatológicas. Boquete, pau, e as variantes de fuck dominam. Pena. Dois talentos impressionantes são desperdiçados. Katherine Heigl e Gerard Butler são incríveis e têm química. São a única coisa que faça o filme valer a pena.
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