A primeira, Vanessa Redgrave. A Irmã Joana de Os Demônios, grande extravagância de Ken Russell de 1971. Mesmo feia, corcunda, deformada, ela acaba convidando os olhares no filme inglês. A cena em que é exorcizada é algo ímpar. Importantes as mulheres que também sabem ser feias.
A segunda não sabe ser feia. Mas não faz mal. Stéphane Audran, a mulher que transa no jardim enquanto os convidados esperam na sala em O Discreto Charme da Burguesia, uma das obras-primas de Luis Buñuel, de 1972. Também foi mulher infiel, amante gelada, assassina calculista, entre outras personas inesquecíveis em alguns dos meus filmes favoritos do maridão, Claude Chabrol. Da mesma forma, não dá pra esquecer da pequena participação surrealista em Agonia e Glória, de Samuel Fuller.
Já que estou longe de Jeanne Moreau, aproveitei o sábado para me aproximar de outras duas mulheres raras da história do cinema. Aquelas que exigem um algo mais do que o simples e descartável “musa”.
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